terça-feira, 7 de dezembro de 2010

LUZ.



Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro; a real tragédia da vida é quando os homens têm medo da luz.

Platão

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Assim falou Sêneca.



[...] Seja qual for o valor dos meus escritos, lê-os como obra de um homem em busca da verdade, não detentor dela, mas em busca continua e tenaz. Não alienei os meus direitos a favor de ninguém, não tenho gravado o nome de nenhum proprietário. Confio, e muito, no pensamento dos grandes homens, mas reivindico o meu direito próprio de pensar. De resto eles não nos legaram verdades acabadas, mas sim sujeitas a investigação [...]

Sêneca

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

E a Morte?



Nisto erramos: em ver a morte à nossa frente, como um acontecimento futuro, enquanto grande parte dela já ficou para trás. Cada hora do nosso passado pertence à morte.
Séneca


A morte de cada homem diminui-me, porque eu faço parte da humanidade; eis porque nunca pergunto por quem dobram os sinos: é por mim.
John Donne


A morte do homem começa no instante em que ele desiste de aprender.
Albino Teixeira



O oposto da vida não é a morte: é a repetição.
Geraldo Eustáquio


Mas eis a hora de partimos, eu para morte, vós para a vida. Quem de nós segue o melhor rumo, ninguém o sabe, exceto o deus.
Sócrates


O próprio viver é morrer, porque não temos um dia a mais na nossa vida que não tenhamos, nisso, um dia a menos nela.
Fernando Pessoa


Para quê preocuparmo-nos com a morte? A vida tem tantos problemas que temos de resolver primeiro.
Confúcio


Eis um teste para saber se você terminou sua missão na Terra: se você está vivo, não terminou.
Richard Bach


Ninguém morre, as pessoas despertam do sonho da vida.
Raul Seixas

terça-feira, 22 de junho de 2010

Muito Barulho Por Nada



"é mais condizente com meu sangue ser desdenhado por todos que pavimentar a estrada para roubar a afeição de alguém. Assim é que, muito embora não se possa dizer de mim que sou um homem honesto e bajulador, não se pode negar que sou um patife franco e leal".

Muito Barulho Por Nada
(WILLIAM SHAKESPEARE)


sexta-feira, 21 de maio de 2010

Empirismo.



O empirismo desmonta a graciosa sensação criada pelo doce devaneio numa bela tarde de domingo. Como um acordar de um longo sonho, ou um banho de chuva em pleno inverno.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Além do Véu de Maya.




"...Não interessa
O que aconteça
Eu não tenho pressa
Embora não pareça
A vida não cessa
Eu sei, depois dessa
Ela prossegue ou só recomeça..."

"...Eu sinto o Sol
Eu sinto o seu
Calor ameno
Eu sigo só
Só, eu sigo
Comigo mesmo..."

"...Você vê o meu corpo
E pensa que sou eu
Ele não é eu
Ele não é meu
É só uma dádiva
Dada emprestada
Deus foi quem me deu
Por breve temporada
É só uma roupagem
Densa embalagem
Que não me pertence
Aliás, nada me pertence
Nesse mundo tudo é transitório
Tudo é ilusório
Ainda que se pense
Que o que se vê
É pura realidade
Na verdade, o que se está a ver
Não é mais que um lapso
Distorcido da eternidade..."

"...A cidade é um corpo disforme
Que se espalha enorme
Sobre a crosta terrena
Uma intrigante cena
Ela desperta e dorme
E deixa alguns espasmos
Ou então se consome
Em todo o seu marasmo
Um mundo formigante
Milhões de habitantes
Todos tão imersos
Em seus universos
Presos aos grilhões
Do não saber
Das limitações
De todo ser vivente dessa dimensão
Almas presas aos corpos
Sob pressão véu de ilusão
Até que estes estejam mortos
Deixarão então
Essa condição
E verão que corpo é só casual
Composição genética
Constituição carnal
Eu poderia nascer indiano,sino africano
Viver muitos anos
Pra depois morrer
E voltar a nascer
Como alemão ou americano
Porque então tanta animosidade
Se alma não tem nacionalidade
Alma não tem cor, alma não tem sexo
Esse papo de alma gêmea não tem nexo..."

"...Não quero me perder
pensando em você
Olho pro nada sem porquê
Às vezes te ligo
nem sempre consigo
não escolhi te conhecer
Espero sem saber
que diabos vai acontecer
Não tenho mais o tempo que passou
e agora só me resta te dizer
O que sinto por você
Nada me importa mais..."


(Tribo De Jah)

terça-feira, 20 de abril de 2010

Apague a luz o último que sair.




Apague a luz o último que sair. Ter ódio, aversão ou antipatia não levam a lugar nenhum. A subjetividade da vida embriaga alguns e solapa outros. O homem ignora seu semelhante, pensa em si e não observa atos e ações desinteressadas. Tudo é tudo, não pode ser meio. E quem disse que é meio? Olha-se com abnegação? Conheces realmente o que és? Também não consigo responder essa última, porém, tento. E não me verás entre as feras por um pedaço de carne. Sinto fone, mas abnego da luta por achá-la desnecessária. Me dirás que o mundo é assim e eu te pergunto? É verdade isso ou é só mais uma invenção do homem?



terça-feira, 2 de março de 2010

prostrado

Imprima a marca da tua mão na areia, para que o outro que passará lembre que te curva-se diante do caminho.