Não é sempre que abrimos um livro e pousamos nossos olhos em palavras que nos tocam, que nos fazem pensar, parar e refletir sobre tudo, sobre todos. Palavras simples, sem alegorias, mas que trazem uma carga tão profunda que nos sacodem. Simples assim: cada dia mais próximo.
“Tem piedade de mim, Filho de
Deus, abra-me os olhos da alma, a fim de que eu veja a luz do mundo que tu és,
ó Deus, e que me torne, eu também, filho do dia divino. Envia o consolador, ó
clemente, a mim também, para me ensinar o que concerne a ti, o que é teu, ó
Deus do universo. Permanece, como o disseste, em mim também, para que eu seja
digno de permanecer em ti e conscientemente te possuir em mim. Digna-te, ó
invisível, tomar forma em mim, para que, vendo tua beleza inacessível, eu tenha
a tua imagem, ó celeste, e esqueça as coisas visíveis. Dá-me a glória que te
deu o Pai, ó misericordioso, a fim de que, semelhante a ti, como todos os teus
servos, eu venha a ser Deus segundo a graça e esteja contigo continuamente,
agora e sempre, pelos séculos sem fim.”
Simeão
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