sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Instante Santo



O corpo é o ídolo do ego; a crença no pecado que se fez carne e então se projeta para fora. Isso produz o que parece ser uma parede de carne em torno da mente, mantendo-a prisioneira em um ponto diminuto de espaço e tempo. Devedora para com a morte, e tudo o que lhe é dado é apenas um instante no qual suspirar, se lamentar e morrer em honra ao seu patrão. E esse instante não santo parece ser a vida: um instante de desespero, uma diminuta ilha de areia seca, sem água e estabelecida de forma incerta no esquecimento. Aqui o Filho de Deus para por um breve momento para oferecer a sua devoção aos ídolos da morte e, então, seguir adiante. E aqui ele está mais morto do que vivo. Entretanto, é também aqui que ele faz novamente a sua escolha entre a idolatria e o amor. Aqui lhe é dado escolher entre passar esse instante pagando tributos ao corpo ou permitir que lhe seja dada a liberdade em relação a isso. Aqui, ele pode aceitar o instante santo que lhe é oferecido para substituir o não santo que escolheu anteriormente. E aqui ele pode aprender que relacionamento são a sua salvação e não a sua perdição.


UCEM - Cap. 20-VI: 11

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