Um ébrio que chega no bar e senta para mais um pouco.
- Quem sabe não é assim que sumirá de minha mente
aquela voz a me cobrar sobre a vida. Sobre o que deixei.
Sobre o que não quis viver. Meus amigos? O dinheiro levou,
acho que eram mais amigos dele que meu. Ando assim,
quando consigo andar. Vejo nos outros a alegria de foge de mim,
alegria que perdi em alguma esquina que não encontro mais.
Minha vida? Não sei. Devo estar vivo apenas para presenciar
minha degeneração, meu apagar lento e sofrido,
devo estar vivo para ver como acaba minha história.
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